Foto: Priscylla Silva
Nesta semana, duas turmas do 5º ano da Escola Municipal Castelo Branco visitaram o Sindicato Rural de Jardim para uma aula prática de conhecimento.
No local é desenvolvido o projeto Passo a Passo de equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo por meio de uma abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais. Os estudantes também puderam conhecer a horta cultivada por técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).
O projeto multidisciplinar foi desenvolvido pelas professoras de Artes e professoras regentes das turmas dos 5º anos B e C da Escola Municipal Castelo Branco e envolve as competências cognitivas e socioemocionais.
Segundo a professora Michele Serafim dos Santos, doutora em Educação, as atividades desenvolvidas visam despertar os estudantes para a temática que “o conhecimento é alimento da educação” e enfatizar que “encontramos a tecnologia na cidade e no campo”.
O Projeto Passo a Passo tem como missão desenvolver novas competências nas pessoas com deficiência, para que estas melhorem a qualidade de vida e o bem-estar por meio de atividades de equitação acompanhadas por fisioterapeutas e fonoaudiólogas. Os estudantes também aprenderam sobre como desenvolver o plantio de hortaliças.
As atividades desenvolvidas na visita abordaram temas das disciplinas de ciências e artes, pois os estudantes desenvolveram atividades junto com o técnico André, do Senar, que explanou aos estudantes como cultivar frutas, legumes e hortaliças.
O técnico do Senar enfatizou algumas tecnologias utilizadas para o cultivo, como gotejamento, também explicou sobre o processo de polinização e fecundação da flor do maracujá, além de apresentar o cultivo de maxixe, abóbora, pimentão, pimenta, tomate cereja, entre outras hortaliças que lá são cultivadas.
“Esta vivência extraclasse é fundamental para os alunos vislumbrarem que tanto o Projeto Passo a Passo, quanto o projeto da Horta, precisam de conhecimento, estudos, pesquisa e dedicação por parte dos seus idealizadores e dos profissionais que lá atuam”, finaliza Michele.